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sábado, 25 de setembro de 2010

Cifra à moda antiga – situando o leitor II

Não, não, não...

O título do blog não sugere que a cifra mudou ou segue modas. O sistema de cifragem é rigorosamente o mesmo desde... (tá bom, não sei desde quando).

Quando eu pensei neste nome para o blog, foi relacionando-o justamente à idéia das revistinhas de cifra, que eu não encontro mais. E também não procuro, aliás. Tanto porque eu mesmo faço minhas cifras, tirando as músicas de ouvido, como também é possível encontrar tudo nas ferramentas de busca eletrônicas (o Google, por exemplo). Há, inclusive, alguns sites bastante conhecidos de cifra, como esse aí da imagem acima. Mas o que estou querendo dizer é que uma maneira de tocar violão, por cifra, mudou. Antigamente a gurizada ia nas bancas, folheava e escolhia as revistinhas. Embora não fossem caras, não se podia comprar todas as que se queria. Por isso, depois de talvez ter decorado as melhores músicas de uma edição, a gente trocava as revistinhas uns com os outros. Existia mais interação social de pessoa com pessoa real na rua, eu acho.

Sobre “tocar por cifra”, naturalmente que o músico não pode se limitar a isso. Mas é muito importante saber ler cifras, que é um sistema simples para escrever nomes de acordes, dos mais simples aos mais complexos.

Para quem não sabe, a cifra é o nome do acorde, assim completinho, com nome e sobrenome. Nas revistinhas antigas e nos sites atuais, acompanhado à música – letra e cifra – vem o desenho dos acordes no braço do violão, como na figura acima. Eis, abaixo, um exemplo de letra com cifra:

G#m7 C#7/9-

Que reste-t-il de nos amours

A#m7 D#7/9-

Que reste-t-il de ces beaux jours

G#m7 C#7/9-

Une photo, vieille photo

F#7+

De ma jeunesse


Sendo – G#m7 – sol sustenido menor com sétima. Simples, né?

Até a próxima!

Luis Felipe

2 comentários:

Anônimo disse...

Che, que demora pra parir esse blog... mas pelo que vi, valeu a pena a espera! Cara, não pude conter a nostalgia lendo sobre as revistinhas de cifra e as trocas entre a turma. Muito, muito bom, irmão... O tempo passou, a gente continua saber sem tocar, mas mentir a gente até que mente bem, então seja bem-vindo à blogsfera!
Abraço! E vida longa ao Cifra à Moda Antiga!

Luis Felipe R. Freitas disse...

Grande Cris, amigo e mentor. Valeu!!!
Conto com a tua ajuda!
Abração